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sábado, 26 de novembro de 2011

Longe de terra firme.

Em minha primeira viagem de avião, eu estava apreensiva, com medo de tantos fatos ruins ocorridos com linhas aéreas nos dias anteriores. Entrei no avião e o meu coração estava quase saindo pela boca, mas eu não queria demonstrar medo por conta da vergonha que sentia. Para completar, o avião demorava a decolar e isso me deixava mais nervosa ainda.


Finalmente o avião decolou, eu fiquei com aquele frio na barriga parecia nunca terminar. Começamos a voar, o piloto deu as coordenadas e aos poucos fui me acalmando.


Depois de uns vinte e cinco minutos de voo, o avião começou a balançar, por conta da chuva e do vento. Fiquei um pouco tensa, tentei relaxar, porém, a frequência da turbulência aumentou e também sua intensidade.


Nesse momento fiquei apavorada, em minha mente vinham as tragédias que tinham acontecido meses atrás e isso me deixava pior. Parecia que quanto mais eu me apavorava, mais o tempo demorava a passar.


Aos poucos, a chuva foi passando e consequentemente a turbulência foi diminuindo. Me senti aliviada e livre de perigos. Então, o piloto deu informações para o pouso, mas ele disse que demoraria, pois o aeroporto estava fechado por causa do tempo que estava instável. Nossa! Não acreditei que teria que ficar no avião mais alguns minutos; eles, pra mim, foram como horas.


Por fim, pousamos, aí me senti segura, já estava em terra firme. Depois do sufoco tudo terminou bem. Era só a primeira de muitas viagens de avião.

Gabriele Rodrigues
Turma: 103
Crônica
Professora: Carla Christina de Barros Rosa

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