"Eu sei mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia..."
A gente se acostuma, na família, a não ter diálogo,prejudicando assim a nossa família e também a nós mesmos pelo fato de ser deixada para trás as conversas que não deviríamos deixar.
A gente se acostuma na escola a conversar muito durante as aulas, fazendo com que os trabalhos e exercícios não sejam feitos, perdendo assim muito do nosso tempo com conversas que podiam ser deixadas para os intervalos.
A gente se acostuma no trabalho, às vezes, a fazer tarefas que não são nossas pra ver se chamamos a atenção do patrão. Para ter em troca o aumento do salário por ter feito o serviço bem feito e, ainda, conseguindo mais do que o necessário.
A gente se acostuma muito a ver ou até a passar em um relacionamento efetivo muitos constrangimentos por não ter autoridade em determinadas situações , pondo em risco a nossa defesa de, e não demonstrarmos a nossa opinião, nossas vontades.
A gente se acostuma a ver muita violência na televisão de todas as maneiras, assassinos sem punição, morte por motivos absurdos, que não conseguimos entender. Em muitos desses casos, o assassino ou o ladrão ainda saem com o nome limpo pagando apenas uma fiança para não ficar atrás das grades. Enquanto que todas as pessoas que cometem crime, mesmo que não faça tanta diferença para a sociedade, merecem ser punidos por terem feito coisas inaceitáveis
A gente se acostuma, mas não devia.
Danieli da Silva
Turma:303
Turma:303
Professora: Ana Maria
Releitura da crônica “Eu sei, mas não devia” – Marina Colasanti
Clique aqui e conheça a versão original
Releitura da crônica “Eu sei, mas não devia” – Marina Colasanti
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